terça-feira, 26 de abril de 2011

Reino Protoctista

 
 

 

O Reino Protoctista foi proposto em substituição ao Reino Protista, que originalmente continha apenas organismos exclusivamente eucariontes e unicelulares, como uma alternativa didática para receber uma grande quantidade de táxons eucariontes unicelulares e multicelulares que não se encaixavam na definição de animais, plantas ou fungos. É, portanto, um Reino artificial, isto é merofilético.

Os Protoctista apresentam variações nos ciclos de vida assim como na organização e nos padrões de divisão celular. Estudos recentes em microscopia eletrônica e biologia molecular (DNA) têm mostrado que os Protoctista são tão diferentes entre si que provavelmente serão classificados futuramente em vários Reinos. Alguns assemelham-se às plantas por realizarem fotossíntese, outros aos fungos por serem decompositores e outros ainda aos animais por serem consumidores heterótrofos.

Os organismos colocados neste Reino são basicamente aquáticos - marinhos, estuarinos, límnicos, mas também vivem em solos onde há umidade e em associações com muitos outros seres, inclusive com outros táxons de Protoctista. Grupos inteiros são exclusivamente parasitos.

Todas as algas - verdes, marrons e vermelhas - são provisoriamente consideradas Protoctista. Os grupos de algas verdes dentre as quais destacamos a alface-do-mar- Ulva, comum em praias rochosas do litoral brasileiro, são filogeneticamente relacionados com as plantas terrestres. As microscópicas Euglena, com ocorrência em diversos ambientes dulciaqüícolas, também são exemplos de Protoctista.

Entre os organismos que apresentam afinidades com os fungos, destacamos certas colônias marinhas transparentes de Labyrinthula, que vivem sobre algas macroscópicas. Em muitos livros de Zoologia são classificados como um filo de protozoários.

A classificação dos protozoários contida na maioria dos livros recentes de Zoologia agrupa em filos espécies com afinidades animais, mas também com fungos e com vegetais, sem a pretensão de refletir relações evolutivas, conseqüência da ainda escassa informação sobre os grupos. As formas com afinidades animais, incluídas em Protozoa, são numerosas, mas podemos citar entre os ciliados o Paramecium, entre os "sarcodina", a Amoeba e entre os flagelados, o Trypanosoma. Nesse grupo encontra-se o conhecido T. cruzi Chagas, causador da doença de chagas, com ampla distribuição nas Américas.

Durante muitos anos as algas foram incluídas no reino das plantas, devido a possuírem parede celular e clorofila. Este grupo de organismos é o que mais dificuldades levanta aos taxonomistas
.
Actualmente Whittaker incluiu-as no reino Protoctista devido a serem essencialmente aquáticas e terem grande simplicidade estrutural.

Algumas espécies são unicelulares mas existem pluricelulares e verdadeiros gigantes, como as algas castanhas do género Laminaria, que atingem os 60 metros de comprimento.
Alga Codium, com o seu corpo muito simples (talo) e ramificado dicotomicamente
Por mais complexas que pareçam, são seres muito simples, não possuindo qualquer tipo de diferenciação interna, pelo que o seu corpo se designa talo.

A nível reprodutor, algumas algas apresentam ciclos de vida muito complexos mas não apresentam estruturas reprodutoras especializadas multicelulares e os seus gâmetas são libertados para a água, sendo a fecundação externa.
Um dos aspectos mais importantes, a nível reprodutor, e que permite distinguir as algas das plantas, é o facto das primeiras não fornecerem qualquer tipo de protecção ao zigoto em desenvolvimento.

Todas as algas são fotossintéticas, sendo responsáveis por cerca de 60% do total fotossintético do planeta (as plantas verdadeiras fazem o restante, pois a contribuição actual das cianobactérias é apenas importante localmente).

Os diversos tipos de pigmentos fotossintéticos e de substâncias de reserva permitem separa-las em diferentes divisões.

Rhodophyta

Algas vermelhas


Phaeophyta
Algas marrons ou pardas

 
 
Chlorophyta
 
Algas verdes
 
 
 
 
 PROTOZOÁRIOS
 
 
Protozoário flagelado, protozoário ciliado e euglenas.
 
 
Os protozoários são seres unicelulares, mas, diferentemente das bactérias, eles tem carioteca (cariomembrana, são eucariontes). São complexos, com sistema reprodutor, digestivo, de locomoção, produção de energia, etc), por isso, por muitos anos, foram considerados “animais unicelulares”. Eles ainda podem viver em colônias, sozinhos ou parasitando. Podem ser encontrados em água doce, salgada, em terras úmidas ou ainda dentro de outros seres. Seu modo de vida é livre, mas alguns protozoários são parasitas, e podem causar doenças ao homem.

 

Reprodução


Os representantes do reino protista se reproduzem através de bipartição (conhecida também como cissiparidade ou divisão binária). Como nas bactérias, a célula cresce, têm seu núcleo dividido em dois, através da mitose (reprodução assexuada), e então, o resto da célula se divide, originando duas células genéticamente idênticas. Veja mais detalhes sobre a reprodução no artigo sobre Reprodução e Ciclo de Vida dos Protozoários.

Classificação dos Protistas

Os protozoários podem ser classificados de acordo com seu modo de locomoção:
- Rizópodes: locomoção por pseudópodes, que são pseudo-pés (pés-falsos);
- Ciliados: locomoção através de cílios;
- Flagelados: locomoção através de flagelos;
- Esporozoários
(ou apicomplexos): não têm sistema de locomoção;

 

Rizópodes (Filo Rhizopoda)

Grupo onde é encontrado a Ameba, que usa muitos pseudópodes para locomoção. Observe na figura:


A ameba é um ótimo exemplo de protozoário. Obtêm alimentos através do processo chamado fagocitose, e digere o alimento nos vacúolos digestivos.

A densidade do seu citoplasma é maior que a da água que o envolve no ambiente, por isso ela tem que periódicamente realizar a osmose, que é fazer o equilíbrio de água dentro do organismo. Para isso, ela utiliza os vacúolos pulsáteis para expulsar a água em excesso. Na realidade, o nome pulsátil é errôneo, pois o que acontece é que o vacúolo se forma cheio de água dentro da célula, se desloca até a membrana celular, e se desfaz lá, jogando a água para fora, e não como se fosse um “coração” batendo frenéticamente.

 

Ciliados (Filo Ciliophora)

Os ciliados recebem este nome pois se movem com o auxílio de cílios, que estão em toda a superfície do protozoário. Este tipo aparece geralmente em água doce e salgada, e onde existe matéria vegetal em decomposição. Eles executam também outro tipo de reprodução, chamado de conjugação (sexuada), onde uma célula transmite material genético para outra célula, ocasionando uma variabilidade genética, o que é essencial para qualquer tipo de ser vivo. Depois da conjugação, as células realizam a reprodução assexuada.


 

Flagelados

Os flagelados são de vida livre e muitos deles são parasitas de humanos, como:
Trichomonas vaginalis – fica alojado no aparelho reprodutor humano, geralmente nas mulheres, na vagina. Provoca muita coceira, ardência e corrimento, a Tricomoníase.


Trichomonas vaginalis

Giardia lamblia – causa a giardíase, no intestino. os sintomas são náuseas, cólicas, diarréia, etc.


Giardia lamblia

E também: Leishmania brasiliensis (causa a Leishmaniose); Tripanossoma cruzi (Doença de Chagas);

 

Esporozoários (Apicomplexos)

No grupo dos esporozoários encontram-se os protistas que não têm qualquer tipo de sistema de locomoção. Todos eles são parasitas obrigatórios. O nome “Apicomplexos” vêm de uma parte do protista, responsável pela perfuração da membrana celular das futuras células hospedeiras. Os mais comuns são do gênero Plasmodium, que causam a Malária, e do gênero Toxoplasma, que causam a toxoplasmose.
 

REINO MONERA


O reino monera é composto pelas bactérias e cianobactérias (algas azuis). Elas podem viver em diversos locais, como na água, ar, solo, dentro de animais e plantas, ou ainda, como parasitas.
As bactérias
A maioria se seus representantes são heterótrofos (não conseguem produzir seu próprio alimento), mas existem também algumas bactérias autótrofas (produzem sem alimento, via fotossíntese por exemplo).
Existem bactérias aeróbias, ou seja, que precisam de oxigênio para viver, as anaeróbias obrigatórias, que não conseguem viver em presença do oxigênio, e as anaeróbias facultativas, que podem viver tanto em ambientes oxigenados ou não.
As formas físicas das bactérias podem ser de quatro tipos: cocos, bacilos, vibriões, e espirilos. Os cocos, podem se agrupar, e formarem colônias. Grupos de dois cocos formam um diplococo, enfileirados formam um estreptococos, e em cachos, formam um estafilococo.
Por serem os seres vivos mais primitivos da Terra, eles também são os que estão em maior número. Por exemplo, em um grama de solo fértil pode haver 2,5 bilhões de bactérias, 400 mil fungos, 50 mil algas e 30 mil protozoários.
Estrutura celular
As bactérias não tem núcleo organizado, elas são procariontes, ou seja, o DNA fica espalhado no citoplasma, não possuem um núcleo verdadeiro . Por isso, o filamento de material genético é fechado (plasmídeo), sem pontas, para que nenhuma enzima comece a digerir o DNA. Possuem uma parede celular bastante rígida.
Para se locomoverem, as bactérias contam com os flagelos, que são pequenos sílios que ficam se mexendo, fazendo a bactéria se mover (igual ao espermatozóide humano, só que muito mais simples). Também podem possuir Fímbrias, que são microfibrilhas protéicas que se estendem da parede celular. Servem para “ancorar” a bactéria. Existem também as fímbrias sexuais, que servem para troca de material genético durante a reprodução e também auxiliam as bactérias patogênicas (parasitas) a se fixarem no hospedeiro.
A Cápsula, camada que envolve externamente a bactéria, formada por polissacarídeos, serve para a alimentação (fagocitose), proteção contra desidratação, e também para que o sistema imunológico hospedeiro (no caso das parasitas) não a reconheça.
Reprodução
A reprodução das bactérias ocorre de forma assexuada, feita por bipartição (divisão binária, ou cissiparidade), onde a célula bacteriana cresce, têm seu material genético duplicado, e então, a célula se divide, dando origem a outra bactéria, geneticamente igual à outra.
A variabilidade genética das bactérias é feita de três formas: conjugação, que consiste em uma bactéria transferir material genético para outra, e vice-versa, através das fímbrias; transdução: é a troca de genes feita através de um vírus, que invade uma célula, incorpora seu material genético, e o transmite para outras células; transformação: as bactérias podem incorporar ao seu DNA fragmentos de materiais genéticos dispersos no ambiente.
As bactérias também podem originar esporos, em condições ambientes desfavoráveis à reprodução (altas ou baixas temperaturas, presença de substâncias tóxicas, etc). Eles são pequenas células bacterianas, com uma parede celular espessa, pouca água e um material genético. Elas são capazes de ficarem milhares de anos nestes ambientes, esperando por uma condição do ambiente melhor.
A importância das bactérias
As bactérias também têm sua importância no meio ambiente, assim como qualquer ser vivo.
- Decomposição: atuam na reciclagem da matéria, devolvendo ao ambiente moléculas e elementos químicos reutilizáveis por outros seres vivos.
- Fermentação: algumas bactérias são utilizadas nas indústrias para produzir iogurte, queijo, etc (derivados do leite)
- Indústria farmacêutica: na fabricação de antibióticos e vitaminas
- Indústria química: na produção de alcoois, como metanol, etanol, etc;
- Genética: com a alteração de seu DNA, pode-se fazer produtos de interesse dos seres humanos, como insulina
- Fixação do Nitrogênio: retiram o nitrogenio do ar e o fixa no solo, servindo de alimentação para as plantas.

Mais informações visitem o site: http://www.infoescola.com/biologia/

sexta-feira, 18 de março de 2011

Estudo dirigido sobre Viroses

Estudo Dirigido para o Segundo ano Ensino Médio: Vírus

Viroses: Dengue, Gripe A - H1N1, Herpes, Catapora, Hepatite C, Febre Amarela

1.Como ocorre a transmissão direta do vírus causador da virose?
2. Como evitar ou prevenir a transmissão direta?
3. Descreva as formas de transmissão indiretas dos vírus. Como evitar ou prevenir a transmissão indireta?
4.Defina o que é pandemia.

5. Defina epidemia

Dengue
1. O que fazer para controlar a disseminação da dengue?
2. Qual o inseto vetor da dengue e como se dá o seu ciclo de vida?
3. Como é feito o diagnóstico e tratamento?

Site recomendado: Viroses


Gripe A - H1N1
1. Onde surgiu a gripe tipo A causada pelo vírus H1N1?
2. Quais são os reservatórios naturais do vírus Influenza que não humanos?
3. Qual é o significado da sigla H1N1?

Vídeo: Gripe tipo A e o Vírus H1N1
Vídeo: Influenza A

Herpes, Catapora, Hepatite C, Febre Amarela
1. Qual o período de incubação?
2. Como é feito o diagnóstico e tratamento?
3. Quais as recomendações para evitar contagio?

Site recomendado: Viroses

Viroses Emergentes
1. O que são?
2. Qual a sua origem?
3. Cite exemplos de viroses emergentes.
4. Como se dá sua prevenção e controle?

Site recomendado: Viroses Emergentes

Vacinas
1. O que são vacinas?
2. Para que servem?
3. Quais são as vacinas de rotina na infância e contra quais doenças elas oferecem proteção?
4. Quem deve ser vacinado?
5. As vacinas podem causar doenças? 

Site recomendado: Vacinas

Os Vírus

Introdução
A palavra vírus é originária do latim e significa toxina ou veneno. O vírus é um organismo biológico com grande capacidade de automultiplicação, utilizando para isso sua estrutura celular. É um agente capaz de causar doenças em animais e vegetais. 

Estrutura de um vírus
Ele é formado por um capsídeo de proteínas que envolve o ácido nucléico, que pode ser RNA (ácido ribonucléico) ou DNA (ácido desoxirribonucléico). Em alguns tipos de vírus, esta estrutura é envolvida por uma capa lipídica com diversos tipos de proteínas.

 
Vida
Um vírus sempre precisa de uma célula para poder replicar seu material genético, produzindo cópias da matriz. Portanto, ele possui uma grande capacidade de destruir uma célula, pois utiliza toda a estrutura da mesma para seu processo de reprodução. Podem infectar células eucarióticas (de animais, fungos, vegetais) e procarióticas (de bactérias).

Classificação
A classificação dos vírus ocorre de acordo com o tipo de ácido nucléico que possuem, as características do sistema que os envolvem e os tipos de células que infectam. De acordo com este sistema de classificação, existem aproximadamente, trinta grupos de vírus.

Ciclo Reprodutivo
São quatro as fases do ciclo de vida de um vírus: 
1. Entrada do vírus na célula: ocorre a absorção e fixação do vírus na superfície celular e logo em seguida a penetração através da membrana celular.
2. Eclipse: um tempo depois da penetração, o vírus fica adormecido e não mostra sinais de sua presença ou atividade.
3. Multiplicação: ocorre a replicação do ácido nucléico e as sínteses das proteínas do capsídeo. Os ácidos nucléicos e as proteínas sintetizadas se desenvolvem com rapidez, produzindo novas partículas de
vírus.
4. Liberação: as novas partículas de vírus saem para infectar novas células sadias.

Curiosidades:
- Exemplos de doenças humanas provocadas por vírus: hepatite, sarampo, caxumba, gripe, dengue, poliomielite, febre amarela, varíola, AIDS e catapora.
- Os antibióticos não servem para combater os vírus. Alguns tipos de remédios servem apenas para tratar os sintomas das infecções virais. As vacinas são utilizadas como método de prevenção, pois estimulam o sistema imunológico das pessoas a produzirem anticorpos contra determinados tipos de vírus.

Visitem o site:  Vírus
vírus da gripe
Imagem de microscópio do vírus influenza (gripe)

Blog interessante !!!

Oi gente!
Visitem esse blog é super legal, refere-se a problemas ambientais. Vale a pena visitar!

Aqui está o link do blog
"O Caos Ambiental


Abraço!!!

quarta-feira, 9 de março de 2011

Categorias taxonómicas
O que é a Taxonomia?
A Taxonomia é a ciência que se ocupa da classificação dos seres vivos, utilizando um sistema uniforme que expressa, da forma mais fiel, o grau de semelhança entre eles.
Carl Lineu ficou conhecido como o “pai da Taxonomia”.
Considerou a espécie como a unidade básica de classificação. Segundo ele, as espécies semelhantes agrupam-se em géneros, os géneros em famílias, as famílias em ordens, e as ordens em classes. -> sistema hierárquico de classificação
Categorias taxonímicas (taxon):
· Reino       + abrangente
· Filo
· Classe
· Ordem
· Família
· Género
· Espécie     - abrangente
        Categorias intermédias: usam-se prefixos como super, sub e infra.
Espécie representa um grupo natural constituído pelo conjunto de indivíduos com o mesmo fundo genético, morfologicamente semelhantes, que podem cruzar-se entre si originando descendentes férteis.
Proximidade entre seres vivos
Quando considerarmos, por exemplo, dois seres vivos, eles são tanto mais próximos quanto maior for o número de taxa comuns a que pertencem, isto é, quanto mais restrito for o nível do taxon em que ambos estão incluídos.
Regras de NOMENCLATURA
Podem referir-se, como regras básicas de nomenclatura:
· A designação dos taxa é feita em língua latina, pois sendo uma língua morta, mantém-se imutável, não esta sujeita a uma evolução. Os cientistas de todo o mundo utilizam a língua latina para designar os grupos taxonómicos.
· Lineu desenvolveu um sistema de nomenclatura binominal para designar as espécies. O nome da espécie consta sempre de duas palavras latinas ou latinizadas: a primeira é um substantivo escrito com inicial maiúscula e corresponde ao nome do género a que a espécie pertence; a segunda palavra, escrita com inicial minúscula, designa-se por epíteto específico ou restritivo específico, sendo geralmente um adjectivo. Assim, por exemplo, o nome científico da abelha é Apis mellifera. O restritivo específico identifica uma espécie dentro do género a que pertence.
· A designação dos grupos superiores à espécie é uninominal, isto é, consta de uma única palavra, que é um substantivo, escrita com inicial maiúscula.
· O nome da família dos animais obtém-se acrescentando a terminação –idæ à raiz do nome de uma dos géneros. Nas plantas, a terminação que caracteriza a família é –aceæ. Há, no entanto, algumas excepções.
· Quando uma espécie tem subespécies, utiliza-se uma nomenclatura trinominal para as designar, isto é, escreve-se o nome da espécie seguido de um terceiro termo designado por restritivo ou epíteto subespecífico.
· Os nomes genéricos, específicos e subespecíficos devem ser escritos em tipo de letra diferente da do texto corrente.
· À frente da designação específica deve escrever-se, em letra do texto, o nome ou a abreviatura do nome do taxonomista que, pela primeira vez, atribuiu aquele nome científico é espécie considerada. Canis familiaris Lin. significa que foi Lineu o responsável por esta designação cientifica para o cão.
· Pode citar-se a data da publicação do nome da espécie, sendo essa data colocada a seguir ao nome do autor, separada por uma vírgula.
Existem associações de taxonomistas que oficializam os nomes científicos dos organismos de acordo com as respectivas regras. Os nomes são assim os mesmos para todo o Mundo, o que facilita a comunicação científica.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Interagindo conhecimento


Este blog surgiu devido a necessidade de compartilhar com meus alunos do 2º ano do Ensino Médio informações pertinentes a disciplina Biologia e áreas afins, já que lecino há 15 anos na rede pública de ensino na cidade do Salvador, tornando mais fácil o acesso as informações pertinentes a área biológica. Espero que curtam bastante o inicio de uma grande viagem pelo mundo extraordinário dos seres vivos, da natureza enfim da vida !!!!! Vamos lá.

Biodiversidade

O termo biodiversidade - ou diversidade biológica - descreve a riqueza e a variedade do mundo natural. As plantas, os animais e os microrganismos fornecem alimentos, remédios e boa parte da matéria-prima industrial consumida pelo ser humano.
Para entender o que é a biodiversidade, devemos considerar o termo em dois níveis diferentes: todas as formas de vida, assim como os genes contidos em cada indivíduo, e as inter-relações, ou ecossistemas, na qual a existência de uma espécie afeta diretamente muitas outras.

A diversidade biológica está presente em todo lugar: no meio dos desertos, nas tundras congeladas ou nas fontes de água sulfurosas.

A diversidade genética possibilitou a adaptação da vida nos mais diversos pontos do planeta. As plantas, por exemplo, estão na base dos ecossistemas.

Como elas florescem com mais intensidade nas áreas úmidas e quentes, a maior diversidade é detectada nos trópicos, como é o caso da Amazônia e sua excepcional vegetação.

Classificação Biológica


Por que classificamos?
Quando nos deparamos com uma grande variedade de objetos ao nosso redor, temos a tendência de reunir em grupos aqueles que consideramos semelhantes, classificando-os. Está é uma característica inerente ao ser humano. O ser humano classifica as coisas porque isso as torna mais fáceis de serem compreendidas.
É provável que o homem primitivo distribuísse os seres vivos em grupos: os comestíveis e os não-comestíveis, perigosos e não-perigosos etc..
No nosso dia-a-dia, temos constantemente exemplos de classificação de coisas; ao se classificar os selos, por exemplo, levamos em conta critérios de semelhanças como país, o ano do selo, o motivo da estampa etc..
Em qualquer sistema de classificação são usados determinados critérios. Num supermercado, a disposição dos produtos nos corredores e nas prateleiras obedece a certas regras estabelecidas pelo proprietário. Por exemplo, os produtos de higiene pessoal ficam numa determinada prateleira de uma determinada seção, os refrigerantes numa outra e os chocolates em uma terceira etc.. É claro que o dono de um supermercado pode usar critérios diferentes de arrumação.
Os cientistas também classificam. Mas no caso da Ciência, não é aconselhável a existência de muitos sistemas diferentes de classificação. Podemos perceber que isso tornaria muito difícil a “comunicação” entre cientistas.
A importância da classificação biológica é facilitar a compreensão da enorme variedade de seres vivos existentes.